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CONDIÇÕES DE TRABALHO

Ao mesmo tempo em que a indústria ceramista avança economicamente, há fatores pontuais e importantes a serem corrigidos neste importante setor econômico potiguar. As condições de trabalho de quem lida diariamente com a produção de tijolos e telhas, não é nada agradável.

 

Nas visitas a a algumas cerâmicas no Vale do Açu, o silêncio dos funcionários é constante. Poucos falar, concentrados no trabalho pesado. A realidade, por vezes assombra. Mas, em alguns locais, os cuidados com a segurança dos funcionários são mantidos. Os trabalhadores recebem EPIs e são assistidos pelo Sebrae e Senai, com cursos especializados e motivacional.

 

Nas cerâmicas, poucos vislumbram futuro melhor no ramo. Na verdade, poucos falam. Nas cerâmicas, a rotatividade de funcionários é alta, por isso muitos evitam falar sobre problemas no trabalhoQuando perguntados sobre problemas e realizações dentro da empresa, alguns apenas nos respondia que nunca tinha tido algo diferente, que nunca aconteceu nada. Na cerâmica que perguntamos a maioria se omitiu, foi explicado por outro funcionário que a rotatividade dos trabalhadores nesse campo de trabalho é grande e por isso eles tem medo de falar alguma coisa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um trabalhador, que preferiu não se identificar, arriscou falar sobre a segurança. "ao retirar alguns tijolos da empilhadeira, o espaço de um tijolo para outro é muito pequeno e quando  retirados para colocar no caminhão corre o risco de cair e se acidentar”. O próprio resumiu a situação. Disse que só está no ramo por falta de opção. "Eu queria um emprego melhor e ser tratado como gente.

 

Em outra cerâmica, encontramos uma situação diferente. Nela, os funcionários recebem auxilio transporte, plano de saúde e ajuda na escola dos filhos, além de um projeto que garante salário melhor a quem permanece mais tempo na empresa.

Por: Jéssica Mafra

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