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a inovação

como ferramenta

Em meio à crise econômica que afetou o Brasil há alguns anos, as indústrias brasileiras tiveram que se desdobrar para não sofrer ainda mais com o mau momento. A saída encontrada foi apostar na criatividade em sua produção industrial. E não é que deu certo. Tanto é que em meados de 2004, a Presidência da República, sancionou a lei federal nº 10.973, a Lei da Inovação.

 

O desafio era de implantar no país a cultura da inovação, amparada pela constatação de que a produção de conhecimento e inovação tecnológica passaram a ditar positivamente as políticas econômicas e o consequente desenvolvimento dos países.

 

O resultado foi um maior incentivo à criatividade, desde às escolas até o mercado de trabalho. À cada ano o Brasil vem conquistando ainda mais espaço nesse novo formato de indústria: a que tem como matéria-prima, a criatividade – inegável solução para a revitalização das indústrias.

 

No ano de 2011, em mapeamento realizado pela Federação de Indústria do Rio de Janeiro (FIRJAN) sobre empresas criativas no mundo, o Brasil se firmou como 5º colocado, apresentando PIB Criativo de R$ 110 bilhões, ficando atrás apenas dos EUA, Reino Unido, França e Alemanha. .

 

No quesito criatividade, o Estado do Rio Grande do Norte não deixa a desejar. Por aqui, a Lei da Inovação já está em vigor e vem sendo amplamente trabalhada pelas empresas e órgãos incentivadores da indústria.

 

Mostra disso é que no ano passado, o RN foi o 4º colocado no Ranking Nacional do Edital SESI SENAI de Inovação. O Estado teve 80% de seus projetos aprovados, dos oito selecionados, dois foram executados pelo Centro de Tecnologia e Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER).

O Edital de Inovação é outra inciativa do SENAI e do SESI em parceria com os Departamentos Regionais e as empresas que desenvolverem os processos, produtos e tecnologias. Para isso, os empresários recebem apoio financeiro, do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), por meio das bolsas de Desenvolvimento Tecnológico (CNPq). Além disso, as indústrias contam com o apoio dos próprios Centros de Tecnologia do SENAI e unidades do SESI para a consolidação dos projetos que abrangem diversos setores.

 

A importância dada a criatividade na indústria é tanta que diversos órgãos vem investindo em setores próprios para a realização desse trabalho junto as empresas. É o caso da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte – FIERN que implantou o Núcleo de Apoio à Gestão de Inovação do RN como forma de aproximar as indústrias do grupo de Mobilização Empresarial de Inovação (MEI) e da Rede de Núcleos de Inovação (RNI). Ambos foram consolidados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o objetivo de fazer da inovação tema permanente no cenário industrial brasileiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) implantou no Estado o programa Agentes Locais de Inovação (ALI) onde são atendidas em média 1,6 mil empresas nas regiões de Natal, Mossoró e Vale do Açu. Com 22 agentes espalhados pela região, os empreendedores durante dois anos recebem o acompanhamento dos agentes e oferecem a eles ferramentas de gestão que estimulam processos e produtos inovadores.

 

Tudo isso tem apenas um propósito, firmar a Indústria da Criatividade, de vez, no âmbito da indústria inovadora brasileira e assim, ampliar as oportunidades de renovação da nossa indústria, situando-a cada vez mais no cenário político econômico mundial.

 

Seja bem vindo à indústria da criatividade!

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